Filipe Chamy, como um bom pesquisador, aproveitou sua viagem à Bahia para procurar os rastros de Lobato. O escritor está em fase de finalização de um estudo sobre o livro “Caçadas de Pedrinho” e da editoração de seu primeiro livro de literatura infantil. Em breve esperamos apresentar ambos por aqui.
E as lembranças! As memórias. Coisas acumuladas, presentes, souvenires. Um pedaço do Jorge, da Bahia e do Brasil em cada cômodo. Vozes, vídeos – Mariana Ximenes lendo um trecho erótico de “Dona Flor e seus dois maridos” é desde já antológico -, áudios, quadros, utensílios. Cozinha, quarto, cama, roupas. A placa da escola de Dona Flor!
E livros! Um quarto inteiro só de edições de Jorge e Zélia, brasileiras e de fora. E as cartas! Fui fuçar para achar algo de Monteiro Lobato, amigo e admirador de Jorge e não é que havia? Uma carta que, como diria o Machado, não me recorda haver lido (mas o assunto eu já sabia: Lobato ficou admiradíssimo com “Mar morto”) – está aqui, nestas primeiras recordações. E mais: Drummond, Érico Veríssimo.”
@filipechamy
(Texto originalmente publicado em maio de 2022)
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